sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Alimentos probióticos auxiliam na cura de infecções vaginais

 
Que os lactobacilos colaboram para a flora intestinal funcionar melhor, a maioria das pessoas já sabe. Normalmente consumidos em leites fermentados ou iogurtes enriquecidos, suas qualidades vão além e podem beneficiar, em especial, a saúde íntima das mulheres.
 
Prova disso é uma pesquisa realizada pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP), da Universidade de São Paulo, que mostra como culturas láticas probióticas (conjunto de micro-organismos do leite), em associação com medicamentos antimicrobianos tradicionais, podem aumentar a taxa de cura de infecções vaginais. O estudo foi realizado pelo farmacêutico-bioquímico, Rafael Chacon Ruiz Martinez, com a orientação da professora Elaine C. P. De Martins.
 
Pesquisa
 
As pacientes foram selecionadas e acompanhadas em centros de atendimento à saúde ligados à USP em Ribeirão Preto (SP). “O estudo realizado foi do tipo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado de intervenção terapêutica”, explicou o pesquisador.
 
A pesquisa avaliou grupos de pacientes com infecções vaginais: um deles constituído por 64 mulheres diagnosticadas com vaginose bacteriana (VB) e outro por 68 pacientes diagnosticadas com candidíase vulvovaginal (CVV), além de um terceiro composto por 64 mulheres saudáveis (controle) e que, portanto, não sofreu qualquer tipo de intervenção terapêutica.
 
"Em nosso estudo, as pacientes diagnosticadas com vaginose bacteriana (VB) receberam como tratamento dose única do antibiótico tinidazol (2g) e suplementação com duas cápsulas para uso diário (via oral) contendo os micro-organismos probióticos ou placebo, de forma aleatória, durante quatro semanas. Por sua vez, as pacientes diagnosticadas com candídiase vaginal foram tratadas com dose única do antifúngico fluconazol (150mg) e, da mesma forma, suplementadas com os micro-organismos probióticos ou placebo", explica Martinez.
 
Resultados

Ao final do período de pesquisa, as pacientes realizaram consulta ginecológica de retorno e os resultados indicaram que houve aumento da taxa de cura em ambos os grupos de mulheres que receberam os medicamentos tradicionais e suplementação com cápsulas contendo os microrganismos probióticos - em comparação àquelas que receberam medicamentos tradicionais e cápsulas de placebo (87,5% versus 50% para as pacientes diagnosticadas com vaginose bacteriana e 89,7% versus 65,4% para pacientes diagnosticas com candídiase vuvlvovaginal, respectivamente).

A escolha das linhagens de micro-organimos probióticos foi Lactobacillus rhamnosus GR-1 e Lactobacillus reuteri RC-14. Estas cepas são estudadas desde a década de 80 por pesquisadores da Universidade Westerns, do Canadá, e mostram grande potencial para o tratamento e/ou prevenção de infecções vaginais.

Esses micro-organismos probióticos conseguem colonizar o trato digestivo e o epitélio vaginal (um dos tecidos que revestem a vagina). “Eles também podem auxiliar na manutenção do epitélio vaginal saudável por meio da redução da ascensão de patógenos do reto para a vagina e ainda por meio do aumento da imunidade da mucosa intestinal”, diz Martinez.
 
Cautela
 
Os resultados da pesquisa são promissores e foram publicados nas revistas Letters in Applied Microbiology, Microbiology and Immunology, Canadian Journal of Microbiology e Applied and Environmental Microbiology. Porém, devem ser avaliados com cautela, pois envolveram um número relativamente pequeno de pacientes.
 
O pesquisador também relata que houve um baixo número de pacientes que exibiu efeitos adversos, como aumento do apetite, ocorrência de fezes líquidas ou episódios de dor de cabeça persistentes. "Tais sintomas poderiam ou não estar associados ao uso dos micro-organismos probióticos e/ou dos agentes antimicrobianos tradicionais, mas não foi possível concluir sobre este aspecto”, explicou.

Para ele, mais estudos são necessários para esclarecer os exatos mecanismos de ação responsáveis pelos efeitos positivos observados na suplementação com probióticos. É também importante investigar a eficácia do tratamento em casos recorrentes de infecções vaginais.

Hábitos alimentares também influenciam a saúde íntima da mulher


Poucas mulheres se dão conta, mas os hábitos alimentares também influenciam a saúde íntima feminina. Consumir em excesso doces e carboidratos favorece, por exemplo, o aparecimento de corrimento. Por outro lado, alimentos específicos podem ajudar a combater o problema.

“O consumo exagerado de produtos com farinha branca, que se torna glicose no organismo, e de açúcares faz o pH vaginal mais ácido. Isso eleva a produção de bactérias locais, gerando a candidíase e o corrimento, que é uma das principais causas de consulta ginecológica”, explica Poliani Prizmic, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo (SP).

Consumir muitos produtos industrializados, com alto teor de gordura ou ricos em leveduras, como cerveja, vinho e vinagre, entre outros, também propiciam condições para o desenvolvimento da doença, segundo Lara Natacci, nutricionista do programa Meu Prato Saudável, do Hospital das Clínicas de São Paulo (SP).

Prevenção e tratamento

Naturalmente, a prevenção e o tratamento para combater a candidíase vão além da alimentação. “O problema é multifatorial e também está relacionado à qualidade de vida, ao estresse e à prevenção nos relacionamentos sexuais”, afirma Poliani Prizmic, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo (SP)
 
Ela ressalta a importância do cuidado com a higiene íntima e recomenda o uso de sabonete líquido glicerinado sem perfume. A médica também sugere usar calcinhas de algodão e tirá-las para dormir, para ventilar a região. As lingeries devem ser lavadas, de preferência, com sabão de coco em pedra
“Também é preciso evitar roupas muito apertadas e reduzir o uso de absorventes diários, que sufocam a região íntima”, diz
 
O preservativo é fundamental para evitar a contaminação pelas bactérias e fungos que causam os corrimentos, além de prevenir as demais doenças sexualmente transmissíveis
 
O tratamento da inflamação é feito com medicamentos específicos, incluindo cremes vaginais. “Produtos naturais, fitoterápicos, com lactobacilos, óleo de melaleuca e gel de aroeira também são eficazes”, relata Prizmic
 
“Já cogumelos e vitamina C aumentam a imunidade e, em caso de estresse, podemos recorrer a medicamentos que equilibrem a produção de serotonina, hormônio relacionado ao prazer e bem-estar”, conclui a médica
 
Ela relata que uma nova vertente no estudo da candidíase defende que algumas pessoas podem desenvolvê-la por serem alérgicas a certos alimentos ou elementos químicos que promovem o crescimento do fungo Candida albicans. Entre eles, estão o fermento, o bolor (presente em alimentos como batata, queijos, cenoura, beterraba e alguns tipos de chás), a lactose (em leite e derivados), o glúten e agentes químicos como, por exemplo, conservantes utilizados em alimentos.

“Algumas pesquisas realmente observam uma melhora dos sintomas quando são retirados da dieta alimentos potencialmente alergênicos como glúten, laticínios e frutas cítricas, mas são necessários mais estudos que comprovem esta relação”, observa Natacci.

Cura começa na cozinha

Por outro lado, o caminho da cura também pode começar pela cozinha. Bebidas lácteas com lactobacilos contribuem para reequilibrar o pH vaginal. A vitamina C à base da fruta cranberry é igualmente indicada para este fim, de acordo com Prizmic.

Já quem tem sensibilidade a produtos derivados do leite deve reduzir a sua ingestão ou substitui-lo por leite de soja enriquecido. Estes recursos, aliados a uma dieta balanceada, podem ajudar a restituir a saúde íntima em um mês, segundo a ginecologista.

A nutricionista dá uma dica fácil para equilibrar a alimentação diária. “O ideal é preencher metade do prato com vegetais crus e cozidos. Um quarto do prato deve ser rico em proteínas como carne de boi, frango, peixe ou ovos, com pouca gordura, e pode ser complementado com leguminosas como feijão, grão de bico, soja e lentilha”, orienta.

“O restante deve ter carboidratos de preferência em sua forma integral, como por exemplo, arroz, massas e farinhas, além de batata ou mandioca”, acrescenta. Para o café e lanches, ela recomenda iogurtes, biscoitos de fibras, cereais integrais, torradas e frutas.

A nutricionista acrescenta que algumas ervas são especialmente úteis para a saúde da mulher, ajudando a prevenir alterações orgânicas e a diminuição da imunidade. Alecrim e gengibre têm propriedades antioxidantes, antifúngicas e antiparasitárias. O curry é antibacteriano. O orégano e a canela são antifúngicos, embora esta última deva ser evitada por hipertensas, pois estudos apontam uma possibilidade de aumentar a pressão arterial, segundo Natacci.

Anticoncepcional associado ao cigarro aumenta risco de trombose em mulheres


Levantamento realizado no ambulatório de trombofilia do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo (antigo Hospital Brigadeiro), unidade da Secretaria de Estado da Saúde na capital paulista, mostra que o uso de pílula anticoncepcional, associado ao tabagismo, pode elevar expressivamente as chances das mulheres desenvolverem trombose.
 
O estudo foi elaborado com base nos atendimentos ambulatoriais de 2011. No total, 400 mulheres entre 20 e 45 anos com trombose venosa foram acompanhadas, das quais 180 (45%) fumavam e também usavam o método contraceptivo.
 
As pacientes que não faziam uso de nenhuma destas substâncias corresponderam a 23 mulheres, ou 6%, aproximadamente. As demais 197 usuárias que desenvolveram o problema apresentavam, ainda, outros fatores de risco, mas também já tiveram contato com o fumo e a pílula anticoncepcional em algum momento.
 
A trombose venosa profunda ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma veia do interior de nosso corpo, dentro dos músculos das pernas, por exemplo.
 
A médica hematologista Denise Zahr explica que é como se o sangue formasse uma ‘rolha’ no vaso sanguíneo e não deixasse o sangue circular.
 
Os hormônios dos anticoncepcionais, como o estrógeno e a progesterona, alteram a circulação e aumentam os fatores de coagulação do sangue. Por isso as chances de desenvolvimento de coágulos nestas veias profundas são maiores.
 
De maneira geral, o problema pode estar associado a alterações genéticas, mas é relacionado, principalmente, as dislipidemias (hipertensão arterial e colesterol) e fatores de risco como a obesidade, o sedentarismo e o tabagismo.
 
Zahr explica que este efeito colateral da pílula é informado na bula do medicamento, mas nem sempre as mulheres são bem orientadas pelos especialistas. A combinação do uso do anticoncepcional com o cigarro, ou mesmo a um dos fatores de risco para trombose funciona como uma bomba para o organismo. É extremamente importante que o médico conheça bem a história de sua paciente antes de receitar qualquer tipo de medicação, além de acompanhar de perto o tratamento.
Somente especialistas podem indicar o melhor método de prevenção para cada mulher, conforme sua idade, histórico familiar e condição financeira. Além da pílula, existem outros contraceptivos como o dispositivo intrauterino (DIU). O preservativo ainda impede o contato com as doenças sexualmente transmissíveis.
 
A especialista indica realizar caminhadas e exercícios físicos regularmente, consumir uma dieta equilibrada, evitar a automedicação e abandonar o cigarro, pois são maneiras seguras de evitar a trombose.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Mulheres Borboletas se encontram em Salvador.

O clima do encontro das Mulheres Borboletas em Salvador foi de bastante alegria, partilha e emoção. Estas que participam das unidades do Força Feminina (Salvador) e Pastoral da Mulher (Juazeiro) se encontraram na capital baiana durante os dias 19 e 20 de novembro, vivenciando experiências de reflexão, trocas de histórias e construções.
 
Todas adoraram o momento e disseram que outros encontros devem ser realizados. Após o momento, as mulheres borboletas de Juazeiro ainda fizeram um passeio pelo Pelourinho em companhia da equipe do Força Feminina e depois seguiram em retorno para Juazeiro.

4º Encontro de Alternativa de Renda




Na tarde do dia 27 de Novembro (terça- feira) aconteceu o 4º Encontro do grupo de Alternativa de Renda, acompanhado pela agente Ellen Sabrina.
O momento contou com a participação da Psicóloga Miriam Célia Duarte, que abordou o tema relações interpessoais.
Na finalização do trabalho as mulheres participaram da avaliação grupal, onde puderam avaliar o processo, se avaliarem e levantar sugestões para 2013.

Conclusão do Curso de Camareira em Meios de Hospedagem



No dia 26 de Novembro (segunda- feira), as alunas do Curso de Camareira em Meios de Hospedagem participaram do momento solene de formatura.
A conclusão do Curso aconteceu no Grande Hotel de Juazeiro e contou com a participação dos professores, equipe Pastoral, familiares, assessoria de comunicação provincial (Mário Pires) e representante da linha O Boticário ( Larissa Alencar).
 
O momento contou com depoimentos dos professores e alunas, e foi enriquecido com apresentações feitas pelas mesmas.
O evento foi finalizado com a um vídeo, onde foi recordado a trajetória ao longo do Curso de Capacitação e logo após todos seguiram para o coffe breack.

Veja um pouco mais dos bastidores da Mobilização do dia 25 de Novembro


Making Of da Mobilização em Combate a Violência Contra a Mulher
21,22 e 23 de Novembro de 2012


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Último Dia de Mobilização no Bairro Dom José Rodrigues



Hoje, 23 de novembro, a Pastoral da Mulher realizou o último dia de mobilização em combate a violência contra a mulher no bairro Dom José Rodrigues. Na ocasião, contamos com a presença e colaboração do Padre Antônio, da Diocese de Juazeiro e Pároco da Igreja do Bairro.
Foram visitadas as escolas do bairro e entregues materiais para os professores, com o objetivo dos mesmos trabalharem a temática com seus alunos e propagar a campanha em suas casas e locais de ensino. A divulgação também se estendeu aos postos de saúde e ao público masculino que se encontrava nas ruas.  
 
 
"NÃO PERCA A FÉ, NEM O SORRISO. LUTE CONOSCO!"

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

2º dia de Mobilização: Residencial São Francisco

 
 
No turno da manhã de hoje, 22 de novembro, a equipe da Pastoral da Mulher e as alunas de Serviço Social continuaram sua Mobilização em Combate a Violência Contra a Mulher.
 
No segundo dia de campanha o bairro visitado foi o conjunto habitacional Residencial São Francisco. A mobilização foi feita de porta em porta nos 1500 apartamentos do conjunto.
 
Também contamos com a cobertura da TV São Francisco, que colheu alguns depoimentos das moradoras do Residencial, da coordenadora da Pastoral da Mulher, Fernanda Lins e um relato de violência sofrida por uma das mulheres atendidas pela Pastoral, dando visibilidade a campanha. 
 

 
 
"NÃO PERCA A FÉ, NEM O SORRISO. LUTE CONOSCO!"

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

1º DIA DE MOBILIZAÇÃO AO COMBATE DE VIOLÊNCIA CONTRA MULHER


Hoje, 21 de novembro, a Pastoral da Mulher de Juazeiro deu início ao trabalho de mobilização em prol do dia 25 de novembro, Dia de Combate a Violência Contra a Mulher. O Alto da Aliança foi o primeiro bairro a ser visitado.
 
Oito alunas do curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera foram parceiras na divulgação da campanha.
 

"NÃO PERCA A FÉ, NEM O SORRISO. LUTE CONOSCO!"






terça-feira, 20 de novembro de 2012

Dia da Consciência Negra

 
Dona Sebastiana Maria da Conceição,
homenageou todas as mulheres pelo
20 de Novembro - Dia da Consciência Negra.

“Não perca a fé, nem o sorriso” é tema de campanha contra a Violência à Mulher



Tendo em vista a proximidade do dia 25 de Novembro – Dia Internacional de Luta contra a violência à Mulher, a Pastoral da Mulher de Juazeiro, Unidade do Instituto das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor, estará fazendo entre os dias 21 e 23, a distribuição de material informativo e de incentivo para as mulheres.
De acordo com a convenção Interamericana, realizada em 1994, para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, “violência é qualquer ato de conduta baseada no gênero que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública, quanto privada”.
Segundo Railane Delmondes – Educadora Social da Pastoral da Mulher, a ação ocorrerá nos bairros, onde, de acordo dados colhidos pela Instituição, acontecem o maior índice de agressão às mulheres e contará com a participação da Equipe da Pastoral da Mulher de Juazeiro e de alunos universitários do curso de serviço social na Universidade Anhanguera.
A distribuição do material da campanha, que tem como o tema “Não perca a fé, nem o sorriso”, será distribuída de porta em porta, com acompanhamento de carro de som alertando à comunidade local, e se dará da seguinte forma: dia 21/11 – Bairro Alto da Aliança, 22/11 – Residencial São Francisco e dia 23/11 – Bairro Dom José Rodrigues, e sempre das 9h às 11h30.
Para a Coordenadora da Pastoral da Mulher, Fernanda Lins, “é preciso conscientizar toda comunidade, principalmente às mulheres, bem como os homens, de que à violência gera danos físicos e psicológicos, e que os órgãos de defesa da mulher estão à disposição para ajudar”.
Para maiores informações a comunidade pode entrar em contato com a Pastoral da Mulher através do telefone: 3611.0699 ou pelo email juasecretaria@oblatas.org.br.

  
Fonte: MárioPires/Asscom Rede Oblata

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES COM O PÚBLICO ATENDIDO

 
Durante o mês de Novembro a Pastoral da Mulher de Juazeiro tem priorizado em suas ações, a Avaliação com o público, referente às atividades desenvolvidas no decorrer do ano, com o objetivo de oportunizar às mulheres o momento analítico referente ao serviço oferecido.
 
A Avaliação tem acontecido na sede da instituição, locais de batalha das mulheres, espaços domiciliares e reuniões comunitárias.
 
A referida ação tem proporcionado além da opinião, dicas e sugestões do público atendido para possíveis atividades a serem realizadas em 2013.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

BA: suspeito de aliciar mulheres deve ter sigilo quebrado


Brasília - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas na Câmara dos Deputados deve pedir a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Carmem Kiechofer, de seu marido, Bernhard Michael Topschall, e das empresas do casal, informou o presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA). Eles são suspeitos de aliciar mães e intermediar a doação de crianças pobres no interior da Bahia.
 
Os dois foram convocados para prestar esclarecimentos na CPI em audiência na manhã desta terça-feira, 13, mas se negaram a responder à maior parte das perguntas feitas pelos parlamentares. Eles foram beneficiados por dois habeas corpus, concedidos na segunda, 12, pelos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Levandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que asseguraram o direito de permanecerem calados quando considerassem que as respostas aos questionamentos pudessem produzir provas contra eles.
 
Ao comentar a postura de Carmem de não responder à maioria das perguntas, o deputado Jordy disse considerá-la suspeita. Durante a audiência, ele chegou a dizer que o silêncio estava "ruidoso demais". "Ela não se incriminou porque não disse nada, mas a sensação que fica é que ela tem muito a dizer. Só deixa essa lacuna quem está apavorada de falar alguma coisa. Ela é peça importante [para as investigações]", disse.
 
Ao justificar o silêncio diante das perguntas, Carmem disse que é a "maior interessada nos esclarecimentos dos fatos" e reiterou que só se manifestará perante a Justiça da Bahia.
 
Entre as poucas respostas que deu, a maioria sem ligação direta com as acusações, ela confirmou ser moradora do município de Pojuca, na Bahia, para onde se mudou há cerca de dois anos com o objetivo de montar uma empresa de processamento de tripa natural, atraída por incentivos fiscais. Ela confirmou, no entanto, que até o momento não conseguiu estabelecer o negócio.
 
Carmem nasceu em Porto Alegre (RS) e morou em Salvador, Abrantes e Lauro de Freitas, todos municípios na Bahia. Ela disse ser católica praticante e destacou: "Só estou aqui porque acredito e confio em Deus".
 
A ultima depoente, Maria Elizabete Abreu Rosa, ex-vereadora do município baiano de Encruzilhada, mais uma vez não compareceu à audiência e, segundo os parlamentares, não apresentou justificativa. Há duas semanas, quando também era aguardada para depor na CPI, apresentou atestado médico para explicar a ausência. Ela é suspeita de aliciar mães e intermediar adoções ilegais na Bahia.
 
Ao fim da audiência, a relatora da CPI, deputada Flávia Morais (PDT/GO), informou que Célia Maria de Oliveira Santos, escrivã na comarca de Canudos (BA) também será convidada a depor na comissão. Segundo a relatora, ela é suspeita de ter indicado as famílias de São Paulo que receberam a guarda provisória das crianças do município baiano de Santo Amaro, num processo ilegal de adoção.
 
Ela também lamentou o silêncio dos depoentes. "Lamentamos o não pronunciamento e percebemos, pelo medo e pela aflição dela [de Carmem] e a orientação constante dos seus advogados, que ela estava muito insegura, o que a coloca, já tendo sido indiciada pelo MP [Ministério Público], como muito envolvida nesses acontecimentos", disse.
Combate à violência contra a mulher ganha reforço na Bahia
 

 
Foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira, 13, os seis convênios assinados com organizações da sociedade civil para execução de projetos que visam o enfrentamento à violência contra a mulher no estado da Bahia. As propostas foram aprovadas por meio de edital lançado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e receberão apoio financeiro do Governo do Estado de cerca de R$ 400 mil.
 
A proposta, conforme a titular da SPM, Lúcia Barbosa, é uma contribuição importante para a luta pelo fim da violência sexista. "A ação será muito importante para o fortalecimento da mulher baiana e seu empoderamento verdadeiro", ressaltou por meio de nota enviada à imprensa.
 
Lúcia, que assinou os convênios com as entidades parceiras, explicou que os projetos serão executados no período que envolve os chamados "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher", mobilização que envolve 160 países e terá início na Bahia na próxima terça-feira, 20.
A programação completa dos "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher" será divulgada nas redes sociais e disponibilizada nos próximos dias no site www.mulheres.ba.gov.br.
Tráfico de pessoas é maior entre mulheres e crianças
 



O pedido de retorno imediato aos pais biológicos, das cinco crianças entregues para famílias paulistas, em Monte Santo, na Bahia, pela relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico Nacional e Internacional de Pessoas do Senado, senadora Lídice da Mata (PSB-BA), é um dos desdobramentos do caso que ganhou repercussão nacional, ao ser exibido no programa Fantástico, e que configura uma das faces do tráfico de pessoas, assunto de destaque da nova novela da Rede Globo, Salve Jorge, da autora Glória Perez; comprovando a gravidade do problema que atinge, principalmente, mulheres e crianças de baixa renda.
 
A Bahia ocupa o terceiro lugar entre os estados brasileiros com registros de vítimas desse crime, que se divide em três tipos - exploração sexual de mulheres, crianças e adolescentes; remoção de órgãos e trabalho análogo ao escravo -, segundo dados da Secretaria Nacional de Justiça, do Ministério da Justiça. Os outros estados que estão na frente da Bahia são Pernambuco e Mato Grosso do Sul. Nos últimos seis anos, quase 500 brasileiros foram vítimas do tráfico de pessoas em todo o Brasil.
 
Seduzidas por propostas tentadoras para mudar de vida e até de país e pelo ganho de dinheiro fácil, muitas pessoas, sobretudo mulheres - já que a exploração sexual, segundo registros oficiais, é a modalidade mais comum desse tipo de prática, com 70% dos casos - acabam acreditando nos aliciadores e entregam suas vidas a grupos formados em uma rede organizada que ultrapassa fronteiras, cujo único interesse é lucrar com o crime. Estima-se que a atividade ilegal movimente em torno de 30 bilhões em todo mundo, sendo que 10% desse total está ligado à máfia no Brasil, de acordo com dados da ONU.
 
O destino mais comum de vítimas brasileiras é o Suriname, que registrou 133 casos de 2005 a 2011, segundo a Secretaria Nacional de Justiça. Na sequência estão outros países europeus - Suíça, com 127 registros, Espanha, com 104, e Holanda, 71. Mas o crime não se resume ao tráfico de mulheres e adolescentes para o exterior. Recentemente, na Bahia, além do caso das cinco crianças de Monte Santo, investigado na CPI do Tráfico Nacional e Internacional de Pessoas do Senado, uma jovem, de pouco mais de 20 anos, da cidade de Itambé, ficou em cárcere privado, em Salvador.
 
Convidada a sair do interior da Bahia para trabalhar na capital do estado, a jovem ficou por poucas horas em cárcere privado. "Ela mesma, ao perceber que a proposta de trabalho não existia, procurou identificar o número da polícia, então, não durou muito tempo. Tentamos reinseri-la no mercado de trabalho, porque ela não teve necessidade de ter acompanhamento psicológico", conta a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Estado da Bahia, da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Luiza Mascarenhas de Almeida.
 
O perfil da jovem, de baixa renda e com pouca instrução, é o mais comum das vítimas de tráfico, de acordo com a coordenadora da unidade de combate à prática na Bahia. "São mulheres, de 15 a 27 anos, morenas, negras, geralmente de uma classe econômica menos favorecida. Mas também encontramos casos que não necessariamente são condições tão ruins", esclarece Luiza Mascarenhas de Almeida.
 
Para evitar não cair nesse tipo de armadilha, a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico afirma que as pessoas devem ficar atentas às propostas de mudança de país e ou de emprego com facilidades demais e remuneração acima da média ou de valores exorbitantes. Luiza também orienta que, antes de aceitar qualquer proposta de emprego, é necessário verificar, por exemplo, a procedência do convite, e checar a existência e o registro das empresas.
 
Quando a oferta de emprego for fora do país, o ideal é procurar os contatos do consulado do Brasil para o local onde está sendo oferecida a vaga. Outro cuidado a ser tomado, segundo a coordenadora, é não entregar o passaporte para a pessoa responsável pela proposta de emprego e passar todos os contatos para a família. No Brasil, o mais indicado é procurar, antes de qualquer confirmação de viagem, o núcleo de enfrentamento ao tráfico, para evitar problemas.
 
Na Bahia, as pessoas podem procurar o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Estado da Bahia, localizado na Rua Frei Vicente, Pelourinho. Além de informações para orientar a população sobre como proceder em situações duvidosas de oferta de emprego, a unidade, vinculada à Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, disponibiliza às vítimas de tráfico de pessoas acompanhamento psicológico e reinserção no mercado de trabalho.
 
Quem está no Brasil, pode fazer denúncias anônimas por meio do Disque 100 (nacional) ou por meio do Disque Denúncia Bahia (3235-0000). Para quem está no exterior, as denúncias podem ser feitas através do Portal Consular, do Ministério das Relações Exteriores. As pessoas que estão em outros países também podem procurar o consulado do Brasil no território onde se encontram.
 
Além das unidades que trabalham com a prevenção e acompanhamento de casos, em 2011 foi criada a CPI para investigar casos da máfia do tráfico de pessoas. Até agora, foram realizadas 27 reuniões e quatro diligências. Atualmente, mais de 30 pessoas, entre homens e mulheres, cumprem pena no Brasil devido ao crime de tráfico de pessoas, segundo o Ministério da Justiça. 

Mulheres preparam-se para encontro de espiritualidade em Salvador


Em clima de muita confiança, alegria e boas expectativas para o momento, as nove mulheres que irão participar do encontro de espiritualidade em Salvador estiveram reunidas com as agentes Joice Oliveira e Maria das Neves na última terça feira para os últimos preparativos da atividade.
No momento conversou sobre como deixarão suas realidades (filhos, casa, companheiros, trabalho) e o que esperam do encontro. Como respostas, disseram que estão se organizando bem, ficando sossegadas com a viagem. Esperam que possam conhecer novas pessoas e lugares, viver momentos fortes, revitalizar-se. D. Marisa (uma das participantes) comentou: “Chegou a minha vez de viver a vida.”
Num segundo momento, as mulheres viveram um momento de envio e preparação espiritual onde a agente Tamirys Riesenberg proporcionou um relaxamento com silêncios e massagens; em volta de velas, essências e música ambiente. Todas gostaram muito e finalizou com abraços de boa viagem e a oração do Pai Nosso.
A viagem está prevista para o dia 19/11 com o retorno para o dia 20/11, a noite.

 

 

terça-feira, 13 de novembro de 2012


Novos passos na Alternativa de Renda


Mulheres que passaram pelo curso de culinária na Pastoral da Mulher e que viveram experiências de renda no empreendimento Girassol, dão continuidade ao fornecimento de lanches para Instituições de Juazeiro.

Essa atividade vem sendo acompanhada pela dimensão de Alternativa de Renda do Projeto, visando que as mesmas deem continuidade as suas iniciativas a nível individual. E a Pastoral tem apoiado com formações sobre Empreendedorismo, Finanças  e orientações em como dar continuidade às ações das mulheres.

Este fato retrata que apesar de todas as dificuldades do Empreendimento Girassol, a credibilidade e a qualidade dos serviços se mantiveram, não perdendo o vínculo com os clientes que continuam confiando no trabalho das mulheres.

Equipe da Pastoral da Mulher de Juazeiro participa da Assembleia Diocesana





Nos dias 09,10 e 11 de novembro, a Pastoral da Mulher de Juazeiro, representada pela Coordenadora, Fernanda Lins, e a Educadora Social, Railane Delmondes, participaram da Assembleia Diocesana de Pastoral, no  distrito de Carnaíba do Sertão, em Juazeiro/BA.

O motivo da Assembleia entre as Pastorais e Paróquias era apresentar as atividades realizadas em 2012, dentro das prioridades da Diocese: Meio Ambiente/ Ecologia, Mundo Urbano/ Juventude e Missão.

O evento contou com a assessoria de Roberto Malvezzi (Gogó), da Comissão Pastoral da Terra – CPT, que promoveu uma discussão sobre a conjuntura atual e de todos os desafios que se apresentam para o próximo ano, enfatizando a necessidade de convocar novas pessoas para trabalhar e favorecer a articulação das Pastorais e Paróquias da Diocese.

Para 2013, a Diocese pretende realizar uma Semana Social que abordará a questão do Estado e ecologia, formando inclusive, uma comissão, onde a Pastoral da Mulher fará parte da mesma, para a preparação dessa semana.

Também foi discutido a Campanha da Fraternidade 2013, que terá como tema a Juventude, e lema: “Eis- me aqui, envia-me”.

A Assembleia terminou no domingo com uma missa celebrada pelo Bispo Dom José Geraldo da Cruz. Na ocasião o mesmo ofereceu a cada coordenador de Pastoral, uma vela do Jubileu, com os votos de que o trabalho e a missão Pastoral permaneçam sempre acessa em cada equipe.




Governo quer maior participação feminina em profissões dominadas por homens

 
Governo quer maior participação feminina em profissões dominadas por homens
 
Uma campanha do Governo Federal quer incentivar as mulheres a buscarem capacitação em áreas profissionais, geralmente, dominadas pelos homens, como a construção civil e a mecânica. O projeto “Mulheres que Inovam” foi lançado na última segunda-feira (12), no Palácio do Planalto, e pretende chamar a atenção para os cursos do Programa Nacional de Acesso Técnico e Emprego (Pronatec). Uma campanha publicitária para a TV será exibida com esclarecimentos sobre o programa, que oferece cursos de eletricista, torneiro mecânico, pedreiro, instalador predial, dentre muitas outras áreas técnicas. Atualmente, cerca de 70% das vagas do Pronatec são ocupadas por mulheres. Segundo a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, isso demonstra o interesse delas na preparação para o mercado de trabalho e a disposição para estarem presentes em todas as áreas. “Queremos que a mão de obra feminina seja tão reconhecida como a masculina. Falta muito ainda, mas vamos conseguir. Muitas mulheres não entram para a construção civil por medo de sofrer preconceito, mas já demos um passo muito grande no sentido de romper o preconceito, tanto por parte dos trabalhadores quanto dos empregadores”, explicou.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Violência familiar diminui, mas ainda afeta 71% das crianças e adolescentes, aponta Estudo
 
El Ciudadano
 
Apesar de ter diminuído, a violência intrafamiliar enfrentada por crianças e adolescentes ainda é um problema no Chile. Segundo o "4º Estudo de Maltrato Infantil”,realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 71% das crianças entrevistadas sofre algum tipo de violência por parte do pai ou da mãe.
 
O Estudo foi realizado para determinar a prevalência, frequência e características do maltrato físico, psicológico e do abuso sexual em crianças e para fazer uma comparação com os resultados dos estudos realizados em 1994, 2000 e 2006.
 
As entrevistas com estudantes do 8º básico de escolas públicas e particulares de Coquimbo, Valparaíso, Biobío, La Araucanía, Los Ríos e Metropolitana detectou que 25,9% das crianças e adolescentes sofrem violência física grave, 25,6% violência física leve e 19,5% violência psicológica. Apesar destas cifras, entre 1994 e 2012 a porcentagem de crianças que não sofre violência subiu de 22,5% a 29% e a de crianças que sofrem maltrato físico grave caiu de 34,2% (1994) para 25,9% (2012).
 
O Estudo também avaliou o impacto da violência na vida dos/as entrevistados e descobriu que ela afeta o desenvolvimento e o crescimento dos menores. Sendo assim, apontou que, no geral, as crianças e adolescentes que sofrem violência intrafamiliar não têm boa relação com os pais, têm menor rendimento escolar, fazem mais uso de medicamentos para melhorar o desempenho e comportamento escolar e estão mais expostos ao consumo de álcool e drogas.
 
20,7% e 23% dos/as entrevistados que sofrem violência disseram ter uma relação ruim ou regular com sua mãe e seu pai, respectivamente. Enquanto entre os que não sofrem violência, apenas 3,3% e 5,3% têm uma relação regular ou ruim com sua mãe e seu pai, respectivamente.
 
No que diz respeito ao rendimento escolar, 27,8% das vítimas de maltrato físico grave já repetiram alguma série, 21% já consumiram medicamentos para melhorar o rendimento e/ou comportamento, 13,2% já se alcoolizou uma ou mais vezes em um mês e 7,2% consumiu drogas uma ou mais vezes no mês.
 
O relatório também aponta que existem fatores de risco para a violência contra as crianças e os principais são: a existência de agressão entre os país, a dependência do estabelecimento educacional e o consumo excessivo de álcool no lar.
 
Na questão do abuso sexual, Unicef revela que 8,7% dos meninos e meninas passaram por esta situação e que a média de idade da primeira vez em que houve o abuso é de 8 anos e meio. Destas vítimas, 75% são do sexo feminino. O estudo também revela que 75% dos abusadores são homens, 88,5% são conhecidos da vítima e têm cerca de 30 anos e 50,4% são familiares da vítima.
 
De acordo com a Encarregada da Área de Proteção de Direitos e coordenadora do 4º Estudo, Soledad Larraín, o maltrato físico é a principal vulneração de direitos sofrida pelas crianças e adolescentes chilenos. "Trata-se de uma realidade transversal que afeta a todos os setores sociais de maneira similar”, explica.
 
Apesar disso, Soledad também lembra que nos últimos 18 anos houve mudanças importantes, já que a porcentagem de crianças que sofre violência física grave diminuiu, o que mostra que a violência para com as crianças e adolescentes é uma conduta evitável e modificável.
 
Veja o "4º Estudo de Maltrato Infantil” da Unicef na íntegra no link::
 
Natasha Pitts
Jornalista da Adital
 
 
 
Pelo terceiro ano consecutivo Petrolina dedica uma programação ao público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). As atividades, que começaram sexta- feira (9), prosseguem até domingo (11).
 
Com o tema “Respeito e Cidadania: Petrolina contra a Homofobia”, a 3ª Semana da Diversidade abrange seminários, rodas de diálogo, debates, serviços de orientação e encaminhamento de denúncias de violação de direitos humanos LGBT (entre outros eventos).
 
O momento mais esperado aconteceu no domingo: a 3ª Parada da Diversidade, marcada para a Praça das Algarobas, na Avenida Guararapes, Centro da cidade, a partir das 17h. Toda a programação é idealizada pela Associação da Parada da Diversidade de Petrolina e conta com o apoio do Governo de Pernambuco, por meio da Assessoria Especial do governador Eduardo Campos, e do Centro Estadual de Combate à Homofobia, além do apoio da prefeitura.
 
 
 
O biólogo da Codevasf, Yoshimi Sato (foto), fez um alerta preocupante sobre os diversos problemas enfrentados pelo Rio São Francisco.
Durante uma palestra na 3ª Feira Internacional da Pesca e Aquicultura (Acquapescabrasil), encerrada na última sexta (9) em Salvador (BA), Sato chamou a atenção das autoridades para preservação urgente do ecossistema do Velho Chico, abalado pela construção de barragens, assoreamento, seca, desmatamento ciliar, mineração, uso de agrotóxicos, despejo de lixo industrial, entre outras atividades nocivas ao meio ambiente.
Um problema que preocupa o pesquisador é a inibição da desova das espécies de piracema (peixes migradores), que devido à construção de barragens, não têm conseguido se reproduzir em virtude das alterações nas condições físicas da água, como a temperatura. (Foto/divulgação)
amplia diálogo com prefeitos e prefeitas eleitas
 

A Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres (SPM) participou ativamente do Encontro de Prefeitos Eleitos e Reeleitos, que foi encerrado neste domingo (11), em Camaçari, sob realização da União dos Municípios da Bahia (UPB). A titular da SPM compareceu ao evento, juntamente com outros secretários, o governador Jaques Wagner, o presidente da entidade, Luiz Caetano, além de diversas autoridades.
Visitando estandes e conversando com os gestores eleitos e reeleitos, a secretária reforçou a necessidade de criação de organismos governamentais voltados às políticas para as mulheres nos municípios e de outras iniciativas na área de enfrentamento à violência contra as mulheres. Uma das demandas destacadas foi a criação de versões municipais da Lei Antibaixaria, semelhante à iniciativa da deputada estadual Luiza Maia, que foi aprovada e sancionada pelo governo estadual.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Caminhada, mulheres, histórias: que esperanças?

 
    A equipe da Pastoral da Mulher de Juazeiro (Unidade Oblata) esteve fechando seu ciclo de encontros de espiritualidade nesta última segunda feira. Reunidas inicialmente para um café da manhã partilhado, todas trouxeram alimentos que fazem parte desta refeição e assim criou-se um entrosamento no grupo.

    Em seguida, já em outro ambiente ornamentado com todos os símbolos das mulheres, da prostituição, dos locais e o trabalho da Pastoral, o momento foi continuado refletindo a importância da espiritualidade no dia a dia. Depois pediu-se que a equipe percorresse o espaço e fizesse leitura dos depoimentos de vida das mulheres que estavam espalhados na sala em silencio. Era a ideia de perceberem o que mais lhe tocaram e onde está Deus nestas realidades.

Houve um momento de troca em pequenos grupos das histórias que mais lhe tocaram e em seguida a partilha; sendo um grande momento de desabafos, descobertas, sensações. Acreditando que a esperança é um instrumento fundamental de vida e motivação, ao final construiu-se a “Colcha da Esperança” utilizando retalhos, linhas, agulhas e outros ornamentos onde pudessem expressar o que esperam alcançar nesta missão.
 


Motivadas, à continuação do trabalho nesta dimensão, a equipe já planeja outras ações a serem realizadas em 2013.

 

MULHERES INICIARAM ETAPA PRÁTICA DO CURSO DE CAMAREIRA




        Na última terça feira, dia 30/10, o grupo de mulheres que estão sendo capacitadas como camareiras na Pastoral da Mulher em parceria com o SENAC iniciaram a dimensão prática do curso. Foram 11 mulheres que, acompanhadas da Instrutora, Madalena, e da Agente da Pastoral, Mônica Pereira, puderam visualizar a dinâmica que se vive uma camareira em um hotel.
 
 


Segundo Mônica, elas têm surpreendido a cada dia, e no momento ficaram bastante atentas ao que a professora explicava. Percebemos também que, apesar das dificuldades - presentes em qualquer grupo de convívio, elas têm apontado muito avanços, inclusive ao se organizarem para esta etapa, onde pensaram juntas em criar uma camisa que as identificassem como aprendizes. A ideia foi feita e ao final, todas se responsabilizaram em custear as camisas.

 
Após este momento nos hotéis, o grupo ainda foi levado para visitar a carreta do Senac chamada de Senac Móvel, local onde se oferece outros cursos na cidade. Neste momento elas puderam trocar experiências com outros grupos lá presentes.
O grupo ainda terá mais 6 visitas técnicas em outros hotéis da cidade até o final do curso, que está previsto para o final do mês de novembro.