sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Agressor de professora universitária permanece preso e julgamento deve acontecer até julho

 
Segue detido na Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes, em Petrolina, Teócrito Amorim, o agressor e ex-namorado da professora universitária Amanda Figueiroa. Segundo a própria Amanda, as informações de que ele sairia esta semana da unidade prisional foram apenas especulações. O juiz negou o pedido de liberdade provisória em que os advogados do agressor alegavam que ele tinha problemas psiquiátricos.
 
De acordo com o artigo 21 da Lei Maria Penha (Lei 11340/06), “a ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público”. Segundo Amanda, não há possibilidade de Teócrito sair da penitenciária antes do julgamento, devido à repercussão do caso.
 
“A Justiça está empenhada em dar a devida punição ao caso, não apenas pela violência em si, mas pela repercussão em toda a região. A informação de que ele seria solto causou uma grande revolta nas pessoas”, explica Amanda. De acordo com ela, a própria defesa de Teócrito reconhece que é difícil retirá-lo da penitenciária agora.
 
Ontem (14), a professora recebeu a representante da Secretaria da Mulher de Pernambuco, Flávia Lopes. Juntas, elas conversaram com a delegada da Mulher, Raquel Rabelo, e com o juiz que acompanha o caso, Cícero Everaldo. A expectativa é de que a primeira audiência aconteça no mês de março e o julgamento seja realizado ainda no primeiro semestre deste ano.
 
Recomeçar
Em entrevista ao Blog, Amanda disse “estar melhor” e agradeceu as mensagens de apoio e carinho que chegam de toda a parte. A professora planeja mudar-se de Petrolina e começar uma nova fase de sua vida.
“A Reitoria da Univasf está me dando todo o apoio em relação à transferência para outra instituição de ensino. Eu não estou preparada para ficar aqui. Ainda estou assustada e minha família não está tranquila, já que meus familiares não moram em Petrolina”, explica Amanda.
 
Publicado por Carlos Britto 15/02/2013 às 6:20

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