quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Existe um dia certo para fazer autoexame das mamas?

Observar e tocar os próprios seios são dois hábitos de saúde que deveriam sempre estar na sua rotina. A consistência e a aparência das mamas indicam, entre muitos outros riscos, a presença de um tumor. E existe um dia em que é mais fácil perceber alterações. Veja qual a seguir.


Autoexame da mama: quando fazer 

De acordo com a mastologista Priscila dos Santos, do Amato Instituto de Medicina Avançada, o autoexame dos seios deve ser feito do quinto ao sétimo dia após a chegada da menstruação.
A recomendação é justificada porque esse é o período em que a mama menos sente os efeitos da progesterona, hormônio sexual que aumenta as glândulas mamárias, dando aquela sensação de inchaço, encaroçamento e até dor. A especialista explica ainda que os caroços que somem provavelmente estão relacionados a essa mudança hormonal e não representam perigo.
Definir um dia é também importante para que a mulher não esqueça de se tocar. Aquelas que já não menstruam não podem fazer o autoexame em qualquer dia do mês. Vale lembrar que o autoexame das mamas não substitui a mamografia, exame que detecta precocemente a presença de um tumor e aumenta drasticamente as chances de cura.

Como fazer o autoexame da mama 

A primeira parte do autoexame é a observação: olhe cuidadosamente as mamas com os braços abaixados e fique atenta a alterações de cor e textura, partes afundadas ou elevadas. Observe também os mamilos, eles não devem estar retraídos ou afundados, com exceção dos casos em que os mamilos sempre foram assim, nessa situação, trata-se apenas de uma questão anatômica. Em seguida, levante os braços acima da cabeça e observe se algo muda enquanto você faz isso.
Com um dos braços acima da cabeça, toque a mama do mesmo lado com os dedos da mão oposta. Faça movimentos ao redor do mamilo com as pontas dos dedos, procurando por caroços. Você também pode estender o movimento até a axila, onde também podem aparecer tumores.
Fonte: http://www.bolsademulher.com/saude/existe-um-dia-certo-para-fazer-autoexame-das-mamas-veja-qual-e 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Saúde divulga diretrizes para atendimento a vítimas de violência sexual


A ação permite que o hospital realize exame físico, descrição de lesões, registro de informações e coleta de vestígios que serão encaminhados, quando requisitados, às autoridades policiais.

As unidades hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) se preparam para realizar a coleta de informações e de vestígios de vítimas de violência sexual. O Ministério da Saúde publicou portaria que traz os critérios de habilitação de serviços da rede pública para darem suporte às vitimas desse tipo de violência. As unidades habilitadas poderão realizar o registro de informações em ficha de atendimento multiprofissional até a coleta e armazenamento provisório do material para possíveis encaminhamentos legais. A medida reduz a exposição da pessoa que sofreu a violência, evitando que as vítimas sejam submetidas a vários procedimentos.

A nova portaria (nº 1.662) integra as ações do Programa Mulher: Viver sem Violência, criado este ano por meio de portaria interministerial assinada pelos ministérios da Saúde, da Justiça e pela Secretaria de Políticas para as Mulheres. O programa Estabelece novas diretrizes para organização e a integração do atendimento às vítimas de violência sexual pelos profissionais de segurança pública e de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os exames serão feitos em estabelecimentos hospitalares, classificados como serviços de Referência para Atenção Integral às Pessoas em Situação de Violência Sexual, que contarão com equipes compostas por enfermeiros, médicos clínicos e especialistas em cirurgias, psicólogo clínico, hospitalar, social e do trabalho, assistentes sociais e farmacêuticos. Os profissionais serão capacitados para atender vítimas de agressão sexual por meio de força física (estupro), abuso sexual e casos relacionados a abuso sexual envolvendo crianças, dentro ou fora de casa.

A capacitação destes profissionais começou em 2014 e até o momento o Ministério da Saúde já investiu R$ 1,5 milhão para qualificar equipes especializadas nas áreas de saúde e segurança pública. Cerca de 300 profissionais de 52 hospitais já foram capacitados para a realização da Coleta de Vestígios pelo SUS e apenas os serviços capacitados poderão ser habilitados para a realização de tal procedimento. O custeio desses serviços ocorrerá, inicialmente, por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC) por seis meses, para criar a série histórica necessária à sua agregação ao Componente Limite Financeiro da Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (Teto Mac) dos Estados e Municípios.

Os atendimentos ocorrerão 24h por dia, sete dias por semana em locais específicos e reservados para acolhimento, registro de informações e coleta de vestígios e a guarda provisória de vestígios. O objetivo é tornar o atendimento mais humanizado e eficaz, evitando assim a revitimização e reduzindo a exposição da pessoa que sofreu a violência, além de oferecer às autoridades policiais elementos que identifiquem os autores da violência e comprovem o ato.

COMBATE À IMPUNIDADE – O registro de informações e a coleta de vestígios no momento do atendimento em um dos estabelecimentos de saúde habilitados para esta finalidade contribuem para o combate à impunidade, considerando a sua realização nas primeiras horas após a violência. No entanto, é importante reforçar que os serviços de saúde não substituem as funções e atribuições da segurança pública, como a medicina legal, uma vez que ambos vão atuar de forma complementar e integrada, conforme a Portaria Interministerial n° 288, de 25 de março 2015, que estabelece “orientações para a organização e integração do atendimento às vítimas de violência sexual pelos profissionais de segurança pública e pelos profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto à humanização do atendimento e ao registro de informações e coleta de vestígios”.

A implementação dessa ação possibilitará aos profissionais do SUS a realização do exame físico, a descrição das lesões, o registro de informações e a coleta de vestígios que serão encaminhados, quando requisitados, à autoridade policial. Isto permite que as informações e vestígios da violência estejam devidamente registrados, armazenados e disponíveis para os sistemas de segurança pública e de justiça nas situações em que a pessoa em situação de violência decidir registrar posteriormente a ocorrência.

A coleta de vestígios (secreção vaginal, anal, sêmen, fluidos depositados na pele ou outras regiões do corpo) é extremamente importante para a identificação do agressor. Esta coleta no corpo da vítima dever ser realizada o mais rapidamente possível a partir do momento da agressão sexual, uma vez que a possibilidade de se coletar vestígios biológicos em quantidade e qualidade suficientes diminui com o passar do tempo, reduzindo significativamente após 72 horas.

SERVIÇOS DE REFERÊNCIA – Atualmente, 543 Serviços de atenção às pessoas em situação de violência sexual no Brasil constam no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Desses, 165 são Serviços de referência para atenção integral às pessoas em situação de violência sexual que ofertam atendimento de forma ininterrupta (24hrs/dia), contam com equipe multiprofissional. Para além dos serviços de referência, existem 371 serviços com atenção ambulatorial às pessoas em situação de violência sexual no CNES que integram as redes nos territórios e promovem acolhimento, atendimento multiprofissional e encaminhamentos necessários, de modo a promover a integralidade da atenção a esse público.

MULHER: VIVER SEM VIOLÊNCIA – O governo federal lançou em 2013 o Programa Mulher, Viver sem Violência, que integra serviços públicos de segurança, justiça, saúde, assistência social, acolhimento, abrigamento e orientação para trabalho, emprego e renda. O programa é coordenado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. É importante ressaltar que as vítimas de violência, qualquer que seja o tipo, devem procurar os estabelecimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), onde serão atendidas conforme sua condição. Se ela sofreu violência sexual, por exemplo, receberá atendimento psicológico, contracepção de emergência para evitar uma gravidez indesejada e profilaxia para DST, HIV, Hepatite B, entre outras medidas de atenção de acordo com a necessidade e o tipo de violência sofrida.

Entre 2013 e 2014, 26 unidades da federação aderiram ao Programa Mulher: Viver sem Violência do Ministério da Saúde. Os eixos do programa incluem a implementação da Casa da Mulher Brasileira, a ampliação da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, a organização e humanização do atendimento às vítimas de violência sexual, a implantação e manutenção dos Centros de Atendimento às Mulheres nas regiões de fronteira seca, campanhas continuadas de conscientização e unidades móveis para atendimento a mulheres em situação de violência no campo e na floresta.

Com a criação do programa, a Central de Atendimento à Mulher – Disque 180 passou a ser um disque-denúncia com acionamento imediato das polícias militares de todo o país. O Disque 180 realizou 4,1 milhões de atendimentos entre 2005 e 2014.

Fontes:

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Brasil registrou um estupro a cada 11 minutos em 2014, aponta Anuário de Segurança Pública


No ano passado, foram registrados 47.643 casos de estupro em todo o país, contra 51.090 em 2013, uma queda de 6,7%. Ainda assim, o dado representa um estupro a cada 11 minutos. O Anuário traz ainda uma pesquisa feita em parceria com o Instituto Datafolha sobre o medo de sofrer violência sexual. Segundo o levantamento, 90% das mulheres declararam temer ser vítimas de agressão sexual contra 42% dos homens.

O Brasil apresentou queda nos registros de estupros em 2014, na comparação com o ano anterior. É o que aponta o
9º Anuário de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Nacional de Segurança Pública nesta sexta-feira, dia 09. Segundo a publicação, foram registrados em todo o país 47.643 casos de estupro, contra 51.090 em 2013, uma queda de 6,7%. Ainda assim, o dado representa um estupro a cada 11 minutos. Já as tentativas de estupro e atentado violento ao pudor aumentaram de 4.897 para 5.042.

Entre os estados que registraram os menores índices de violência sexual denunciada no ano passado estão Espírito Santo, com 238, Roraima com 275 e Piauí com 481 casos registrados. São Paulo aparece como o Estado onde mais casos de violência sexual foram denunciados à Polícia, mesmo com uma redução de aproximadamente dois mil casos. A segurança pública paulista processou 10.026 boletins de ocorrência de crimes contra a liberdade sexual. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, com 5.676 casos em todo o Estado no ano de 2014.

No entanto esses números podem não representar a realidade devido à dificuldade na notificação de crimes de violência contra as mulheres, principalmente nos casos de agressão sexual. “O crime de estupro é aquele que apresenta a maior taxa de subnotificação no mundo, então é difícil avaliar se houve de fato uma redução da incidência deste crime no país”, alerta Samira Bueno, diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em nota divulgada pela organização não governamental.

Medo de estupro é expresso por 90% das brasileiras.

O Anuário traz ainda uma pesquisa feita em parceria com o instituto Datafolha. Segundo o estudo, que entrevistou mais de 100 mil pessoas em 84 municípios brasileiros, 66% dos entrevistados disseram temer ser vítimas de agressão sexual, sendo a maioria mulheres – que somam 90% das respostas positivas contra 42% dos homens.

Resultado de imagem para medo de estupro
A pesquisa mostra ainda que jovens entre 16 e 24 anos são as que mais sentem medo da violência sexual. Os estratos sociais onde o medo de agressões sexuais apareceu mais fortemente foram: amarelos (73%) e pessoas com renda de até dois salários mínimos (75%) e Nordeste do País (74% da população). Os habitantes do Sul brasileiro são os que menos temem a violência sexual (61%). Neste caso, os dados não trazem recorte de gênero.



sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Pastoral da Mulher fala sobre o "Outubro Rosa" em programa de rádio.




O programa de rádio A Voz do Velho Chico é transmitido aos domingos pela rádio Grande Rio AM 680 de Petrolina PE. A Pastoral da Mulher é responsável por apresentar os programas no primeiro domingo de cada mês abordando temas relacionados ao universo feminino.




Nesse mês o programa teve como tema principal o Outubro Rosa, um movimento que alcançou uma popularidade e que transformou de forma bonita e delicada uma causa tão nobre: A luta contra o Câncer de Mama.

O Outubro Rosa tem a cada ano uma expansão maior e abrangente na sociedade, pois monumentos, prédios, pontes, teatros e instituições são iluminados com a cor rosa.




E em Juazeiro acontecerá a 5°. Caminhada em prol do Outubro Rosa no sábado 17.
O evento oferecerá várias atrações culturais e show musical. Todas estão convidadas!






Nesse sentido, a Pastoral da Mulher participa de várias ações durante o ano, oferecendo informações ao público assistido, orientações quanto à realização do autoexame e também encaminhamentos para consultas e mamografias.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Pastoral da Mulher divulga eventos do Outubro Rosa em Juazeiro - BA





A Campanha Outubro Rosa consiste em um movimento Mundial em que no referido mês, diversas cidades se “vestem” de rosa, isto é, modifica a cor da iluminação dos principais monumentos de suas cidades, mudam cores de prédios, utilizam faixas na cor rosa, enfim, cria um ambiente belo e feminino, para que possam chamar a atenção das mulheres para a realidade atual do Câncer de Mama e a importância do diagnóstico precoce, estimulando, dessa forma, a realização periódica do seu exame de mamografia. A cor rosa é a cor da fita de prevenção do Câncer de Mama e Outubro é considerado o mês de luta para o combate do Câncer de Mama.