Prostituição é ilegal no país, mas tem aumentado acompanhando o desenvolvimento econômico.
Durante o dia, Jinjin colabora com uma ONG e promove o sexo seguro, distribui preservativos e ensina as prostitutas de Pequim sobre como evitar as doenças sexualmente transmissíveis e sobre seus direitos. À noite, em um clube de entretenimento, é mais uma delas. Com um corpo cheio de curvas e um sorriso malicioso, não tem dificuldades para conseguir clientes.
"É uma vida confortável", diz ela, dando de ombros. "Por dia posso ganhar mais de mil iuanes (cerca de 500 reais) facilmente, por mês mais de 30.000 (13.500 reais). Os clientes às vezes me convidam para jantar, me dão presentes, capricham comigo. Em qual outro trabalho poderia ganhar tanto dinheiro? A ONG paga muito pouco".