Conhecido
inicialmente como 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, trata-se de uma mobilização educativa de nível mundial, que luta pela
erradicação da violência e pela garantia dos Direitos Humanos das mulheres. A
iniciativa foi criada em 1991, por 23 feministas de diferentes países, reunidas
pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), localizado nos EUA.
Internacionalmente, tem início no dia 25 de novembro (Dia Internacional da
Não-Violência contra as Mulheres) e término no dia 10 de dezembro (Dia
Internacional dos Direitos Humanos). No Brasil, são 21 Dias de Ativismo,
iniciando em 20 de novembro, com o Dia da Consciência Negra, e terminando em 10 de
dezembro.
sexta-feira, 22 de novembro de 2019
21 DIAS DE ATIVISMO: ATIVIDADES CULTURAIS REÚNEM MULHERES PARA ABERTURA DA CAMPANHA EM JUAZEIRO/ BA
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
CONJUNTURA, DESAFIOS E DIREITOS SÃO DEBATIDOS NA 12°. CONFERÊNCIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DA BAHIA
A Assistente Social da Pastoral da Mulher, Anna
Lícia Brito, também membro do Conselho Municipal de Assistência Social de
Juazeiro, participou, enquanto representante da Sociedade Civil, nos dias 11 a
13 de novembro, da 12ª Conferência Estadual de Assistência Social da Bahia, que
aconteceu na cidade de Salvador. A conferência foi realizada
pelo Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS-BA) e pela Secretaria de
Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS).
No dia 12 foi realizada a abertura oficial, leitura
de regimento e as palestras Magnas que delinearam a política de Assistência
Social na Bahia na atual conjuntura, os desafios do SUAS diante das
contrarreformas e a necessidade de mobilização social para a luta contra os
retrocessos. No terceiro dia os participantes se dividiram em eixos para a
construção de propostas para os âmbitos estadual e federal.
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
Brancos têm renda 74% superior à de pretos e pardos, diz IBGE
Estudo ‘Desigualdades Sociais por Cor ou Raça’ mostra que desvantagem não se altera nos últimos anos
Por Eduardo Cucolo, da Folha de S.Paulo
Dados do IBGE mostram que trabalhadores brancos possuem renda 74% superior, em média, em relação a pretos e pardos, diferença que se manteve praticamente estável ao longo dos últimos anos.
De acordo com o estudo “Desigualdades Sociais por Cor ou Raça”, divulgado nesta quarta-feira (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), pretos e pardos, que representam 56% da população brasileira, estão em desvantagem no mercado de trabalho, apresentam os piores indicadores de renda, condições de moradia, escolaridade, acesso a bens e serviços, além de estarem mais sujeitos à violência e terem baixa representação em cargos de gerência.
quinta-feira, 7 de novembro de 2019
Prostituição e Direitos
Anna Lícia Brito¹
Falar
sobre prostituição representa sempre um grande desafio, especialmente em países
onde o conservadorismo esteve sempre às portas de toda estrutura social e
política, a exemplo do Brasil. Na atualidade, com a ascensão do neoconservadorismo
em boa parte do mundo, aumenta-se a complexidade de debater essa temática,
ainda mais sob a ótica dos direitos.
O
trabalho sexual, apesar de sua presença consistente na sociedade por toda a
história, desperta as mais variadas opiniões, estando ligado, na maioria das
vezes, àquilo que é imoral e promíscuo. O olhar julgador e punitivo parte desde
o cidadão comum, até as instituições, que estão incorporadas dentro do sistema patriarcal.
A falta de informações sobre os motivos que levam uma gama de mulheres, em sua
maioria, e homens ao exercício da prostituição e a consideração do senso comum, reforçam o estigma e tornam a vida dessas pessoas cada vez
mais difícil.
Assinar:
Postagens (Atom)