segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

A Pastoral da Mulher apresenta seu novo Blog


A Pastoral da Mulher, Rede Oblata em Juazeiro/BA, está de blog novo. 

Estamos sempre trabalhando para melhorar a cada dia nossos canais de comunicação com vocês, e por isso iniciamos o ano de "cara nova".

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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Aplicativo inédito na Bahia recebe denúncias de violência contra mulher em Juazeiro.

Imagem da captura de tela
Foto de internet 

A Polícia Militar da Bahia (PMBA), através do Comando de Policiamento da Região Norte (CPRN), lançou no dia 04 de fevereiro o aplicativo SOS Mulher Juá, que tem por objetivo viabilizar o envio de denúncias e agilizar o pedido de socorro nos casos de violência contra a mulher, de forma segura e sigilosa.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Ministério Público/BA, em Juazeiro, age e entra com ação para obrigar a Prefeitura de Juazeiro a cumprir a Lei Antibaixaria no Carnaval 2020




O Ministério Público do Estado da Bahia entrou nesta quinta-feira (06), com uma ação civil liminar contra o Município de Juazeiro-BA. No documento, o Promotor de Justiça Samuel de Oliveira Luna, cobra que a prefeitura cumpra a Lei Municipal 2.707/2017, conhecida como Lei Antibaixaria, durante a realização do Carnaval 2020, que acontecerá a partir de amanhã (07) até o domingo (09).
“O Ministério Público do Estado da Bahia tomou conhecimento, que o Município de Juazeiro contratou e está investindo, direta e indiretamente, recursos públicos para apresentação de diversos artistas no Carnaval 2020, dos quais, alguns executam em suas músicas, letras e coreografias com forte incentivo à violência e discriminação contra a mulher, numa verdadeira subjugação do sexo feminino”, diz um trecho da ação.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

“Carnaval de Juazeiro: o poeta diz… ‘toma soco’, mulherada”, por Sibelle Fonseca

Mulher agredida em show de “O Poeta” em Pojuca-BA/outubro de 2019 (arquivo)

Um dos blocos a desfilar no circuito “Ivete Sangalo”, o oficial do Carnaval de Juazeiro 2020, na noite de sexta feira (7), primeiro dia de festa, será o “Respeite As Minas”, que faz um alerta às práticas de violência contra as mulheres, tão comuns em festas populares, e combate o assédio sexual e a desqualificação da mulher.
Um apelo louvável, mas de uma contradição sem igual, considerando o carnaval da minha cidade. No mesmo circuito, após o cortejo do bloco que pede respeito às mulheres, a atração de um bloco particular traz em seu trio um sujeito conhecido como “O Poeta”, que gritará um repertório machista, sexista, violento, pornográfico, com coisas do tipo:
“Só porque tu é feinha pensa que eu não meto vara
Mulher tu tá enganada, mulher tu tá enganada, bebê
Vem com o poeta que comigo é sem cutcharra
Saco de pão na cara, saco de pão na cara
Saco de pão na cara, aí droga”.

Que droga de poeta! Que droga de atração que será paga por mulheres, novinhas e todas as idades, e homens (filhos, pais e irmãos de mulheres) que correrão atrás do trio de um “cantor” que violenta as minas, sem pudor, sem freio, e em uma festa bancada com recursos públicos.

Nota de repúdio e extremo pesar em relação ao recente episódio de estupro coletivo sofrido por uma adolescente no Município de Juazeiro

O Conselho Municipal de Defesa dos Diretos da Mulher de Juazeiro da Bahia, juntamente com os Conselhos Municipais de Direitos Humanos, Direitos da Criança e Adolescente e o Conselho Municipal de Assistência Social, por todas as suas Comissões Permanentes, vem a público manifestar REPÚDIO e extremo pesar em relação ao recente episódio de estupro coletivo sofrido por uma adolescente no Município de Juazeiro – Bahia, no dia 16 de novembro 2019.
Os atos praticados não atingem apenas a vítima adolescente, mas representam um ataque a todas as Mulheres e Instituições de nosso município que lutam pela eliminação da violência de gênero e para que os Direitos Humanos sejam uma realidade.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

LEI MARIA DA PENHA: CARTILHA DO MPPE AJUDA A IDENTIFICAR VIOLÊNCIA CONTRA MULHER


O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) lançou a cartilha com orientações sobre a violência contra a mulher e a Lei Maria da Penha. O objetivo central da ação é garantir que seja de conhecimento público as principais informações acerca de casos de violação de direitos da mulher. Desta forma, o documento reúne orientações práticas sobre a temática que vão desde a identificação dos tipos de violência sofridas pela mulher até contatos que podem ser acionados em casos de emergência.

Chantagem, xingamentos, isolamento dos amigos e da família, ou até mesmo empurrão. São formas de violência doméstica previstas na Lei Maria da Penha, mas muitas vezes não identificadas por quem sofre com elas. Fazer com que a própria mulher se perceba vítima é um dos desafios no enfrentamento a este tipo de crime.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Equipe desenvolve plataforma para combater violência contra a mulher

Uma equipe de 28 voluntários, entre professores e alunos vinculados ao Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar) e à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), prepara para fevereiro o lançamento de uma plataforma de combate à violência contra mulher, que tem como base um sistema de geolocalização e a captação de sons. Batizada de Hear (sigla para Helping everyone to actively react - Auxiliando a todos a reagir ativamente, em tradução livre), a ferramenta possibilitará que uma ocorrência seja comunicada a pessoas que estejam próximas do local de onde a violência está sendo praticada e possam socorrer a vítima e contatar a polícia. O serviço será disponibilizado de forma gratuita.
A plataforma funcionará por meio de um aplicativo instalado no celular que capta sons do ambiente em que a vítima está presente, para identificar palavras ou ruídos que possam ter sido produzidos em um contexto de violência. O download será possível após a efetuação de um cadastro na plataforma web. As notificações sobre os casos de agressão serão emitidas por Whatsapp a pessoas também cadastradas, que estiverem nas redondezas.
Segundo a professora Ana Paula Furtado, como se trata de um problema complexo, sob o ponto de vista computacional, o grupo que concebeu o projeto está realizando diversos testes, a fim de eliminar a possibilidade de existirem falsos negativos. Diante desse problema, os criadores cogitam adicionar um botão que desabilite o aplicativo em algumas situações. Como exemplo, a professora cita o caso de a mulher desligá-lo quando vai assistir a um filme, já que o sistema poderia interpretar os barulhos gerados pelos personagens como uma ameaça e acionar a rede de apoio às vítimas.


Professores e alunos do Cesar e da UFRPE desenvolvem plataforma de combate à violência contra mulher - Ascom da Cesar School