No último
dia 02 de junho, o Movimento Fé e Vida, associação de leigos católicos
comprometidos com o social de Petrolina/PE, promoveu uma palestra sobre a Encíclica
Papal, LAUDATO SI, com a assessoria de Padre Luís Angel Plaza, mestre em
teologia e membro do movimento água e vida.
"Laudato
si, mi Signore - Louvado sejas, meu Senhor", cantava São Francisco de
Assis. Neste gracioso cântico, recordava-nos que a nossa casa comum se pode
comparar ora a uma irmã, com quem partilhamos a existência, ora a uma boa mãe,
que nos acolhe nos seus braços (cf. n. 1). Assim o Papa Francisco inicia a
Carta Encíclica Laudato Si, convidando toda a família humana a buscar um desenvolvimento
sustentável e integral e a colaborar na construção da nossa casa comum.
O Papa
Francisco lança um convite urgente a renovar o diálogo sobre a maneira como
estamos construindo o futuro do planeta, considera todo o esforço feito por
muitos movimentos ecológicos que já percorreram um rico caminho. Mas reflete
que ainda há indiferença, acomodação e falta de solidariedade universal no
esforço para com o cuidado da criação.
A encíclica que tem 246 parágrafos é dividida em
seis capítulos, acrescenta um novo contributo à doutrina social da Igreja. É um
texto articulado, muito específico em vários aspetos, que cita documentos de
muitas conferências episcopais, incluindo a portuguesa.
Ao dirigir-se
não só aos cristãos, mas a cada pessoa que habita neste planeta, Francisco
invoca a solidariedade universal para unir toda a família humana na busca de um
desenvolvimento sustentável e integral.
No último capítulo da encíclica, Francisco convida
a outro estilo de vida, para evitar que a pessoa acabe por ser esmagada pelo
consumismo obsessivo que é o reflexo subjetivo do paradigma tecnoeconômico,
que faz crer a todos que são livres pois conservam uma suposta liberdade de
consumir, ao passo que, na realidade, a liberdade está apenas nas mãos da minoria
que detém o poder econômico e financeiro. A obsessão por um estilo de vida
consumista, sobretudo quando poucos têm possibilidades de o manter, só poderá
provocar violência e destruição recíproca.
A Pastoral da Mulher de Juazeiro – Unidade
Oblata no Vale do São Francisco, esteve representado por Fernanda Lins, Ana
Paula Santos, Mônica Pereira e Maria das Neves. “O documento nos convida a ter um olhar mais abrangente sobre a vida, a
sair de si mesmo em busca do outro/da outra. Após esse encontro temos o compromisso de trabalhar com as mulheres,
desde as atividades, encontros de espiritualidade e etc., novas formas de se
relacionar com o meio ambiente e com o/a irmão/a”, comentou Maria das Neves.
A
participação em estudos de documentos orientativos da Igreja, reforça o
compromisso da Unidade Oblata em Juazeiro, na defesa da vida e na construção de
uma sociedade mais justa para as mulheres e as gerações futuras.
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