sexta-feira, 23 de março de 2018

Equipe da Pastoral da Mulher participa do 13º Fórum Social Mundial na cidade de Salvador.




Nos dias 13 a 17 de fevereiro aconteceu em Salvador o 13º Fórum Social Mundial, evento global que reuniu milhares de pessoas, com representações de 120 países para discutir questões sociais e buscar soluções conjuntas para a melhoria da qualidade de vida no planeta. O evento aconteceu prioritariamente no campus Ondina da UFBA, contudo houve ambientes de diálogos e convergências em diversos espaços da cidade.





A equipe da Pastoral da mulher esteve presente representada pela Assistente Social Anna Lícia Brito e pela Educadora Social Railane Delmondes, que participaram de diversas atividades no campo dos direitos humanos, especialmente no que diz respeito às lutas pelos direitos das mulheres.

A morte da Vereadora Marielle Franco, que aconteceu no segundo dia de Fórum, causou comoção e ao mesmo tempo indignação em todos os participantes, sendo lembrada em vários momentos, em especial pelos coletivos femininos que se reuniram em marcha e protestos reivindicando justiça pela morte da representante.

A assembleia de mulheres, que ocorreu no pelourinho, contou com fala de diversas representações políticas e de movimentos sociais de vários países, onde se destacaram gritos de resistência, união e luta em favor da liberdade, igualdade e democracia.

Para Anna Lícia: “O fórum foi um espaço rico de debates e aprendizagem. A aproximação com os movimentos sociais nos faz adquirir energias para continuar lutando e acreditando que é possível uma sociedade onde haja justiça social, mesmo diante dos desafios da atual conjuntura. É necessário imprimir no nosso trabalho a capacidade de resistir aos fundamentalismos impostos pelo capital e nos tornarmos cada vez mais fortes”.

Railane destacou: “Foi possível visualizar o trabalho de muitas organizações não governamentais, suas ideias, posicionamentos e atuações. Além da aproximação de diversas culturas. Acredito na importância de estabelecer um diálogo e uma postura de resistência aos antidemocratas, de fortalecer o trabalho de base. Principalmente porque trabalhamos com o público invisível e que por vezes não consegue acessar direitos básicos”.

A equipe do Projeto Força Feminina também esteve presente em vários espaços somando forças para a resistência.





 Fonte: Pastoral da Mulher


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