A Qatar Airways, uma das maiores companhias aéreas do mundo, tem sido alvo de críticas por supostas regras sexistas para suas comissárias de bordo.
A Federação Internacional dos Profissionais de Aviação (ITF) divulgou nesta semana supostas proibições para as aeromoças que trabalham para a companhia. Para serem contratadas, elas não poderiam estar casadas e precisariam permanecer solteiras por, no mínimo, cinco anos após o início das atividades. Se elas quisessem se casar, teriam de pedir permissão à companhia.
As comissárias também não poderiam engravidar, sob pena de violação de contrato e demissão. A federação ainda relatou “flagrantes de abusos aos profissionais” e disse que a companhia não apresentou progresso desde o último relatório divulgado, 18 meses atrás.
As acusações, no entanto, foram rebatidas nesta teça-feira (18) pelo vice-presidente da Qatar, Rossen Dimitrov. “As comissárias da Qatar Airways não têm que ser ou permanecer solteiras”, disse ao jornal Washington Post. “Muitos de nossa tripulação são, de fato, casados.”
Em defesa, o executivo contou que a tripulação tem que notificar a gestação por razões de saúde e segurança. “Se as funcionárias não podem voar por causa da gravidez, elas são convidadas a encontrar outras posições em solo.”
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