quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Pastoral da Mulher Realiza Último Estudo Preparatório para o Encontro da Rede Oblata


Na tarde de segunda-feira, 28 de agosto de 2017, a equipe da Pastoral se reuniu para o ultimo estudo preparatório para o Encontro da Rede Oblata, que acontecerá em São Paulo nos dias 11 a 15 de setembro. Fernanda Lins, Coordenadora da Pastoral da Mulher conduziu o tema: “Prostituição e Espiritualidade Oblata.

Para trabalhar uma temática, que ao imaginário comum parece tão antagônica, Fernanda utilizou recursos como: a percepção da equipe, através de dinâmica, e apresentação em PowerPoint  embasada em livros e outros materiais deixados pelos fundadores da Congregação, Padre Serra e Madre Antônia e do acervo das Oblatas. 

Com o subtema: "Caridade libertadora", a facilitadora perpassou pelo trabalho Pastoral com a mulher que exerce a prostituição, que teve início no século XIX, na Europa, e se mantêm vivo até a atualidade através do trabalho das Oblatas e de toda a equipe que compõe os projetos vinculados ao Instituto.



A espiritualidade é um simbolo permanente nessa missão e é compartilhada e transmitida de forma transversal entre trabalhadoras e público atendido. Parte do princípio de uma espiritualidade cristã que acolhe e integra as diversas expressões do sagrado que cada pessoa trás, para além das dimensões institucionais religiosas. Trata-se de uma realidade inerente ao ser humano que se revela nas relações consigo mesmo, com o outro (a) e com o cosmo, e que diz respeito às motivações profundas que nos animam e impulsionam a dar sentido à vida. A mesma se manifesta no contato corpo a corpo: escuta, atitudes, vivências comunitárias e na arte do cuidado. Dá-se de maneira recíproca, transformando a vida tanto das mulheres entre si e demais pessoas envolvidas.

"A nossa atuação está respaldada nos princípios de José Maria Benito Serra e Antônia Maria de Oviedo, fundadores do Instituto das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor que se inspiram na experiência de seguimento à pessoa Jesus Cristo. A nossa prática crê na mulher enquanto protagonista do seu próprio processo e convida à libertação e promoção da mesma", finaliza Fernanda.  


 Fonte: Pastoral da Mulher

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