No dia 25 de julho comemora-se "O Dia Internacional da Mulher Afro-
Latino-americana e Afro-Caribenha". A data foi criada durante o
I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo
Domingos, República Dominicana, representando um marco
internacional de luta e resistência das mulheres negras.
Para recordar a data, durante o
mês de julho, a Pastoral da Mulher, Unidade Oblata em Juazeiro BA, realizou atividades voltadas à agenda Julho
das Pretas. Nas rodas de conversa, momento que antecede os atendimentos no
cantinho da beleza, o tema foi abordado junto às mulheres com o intuito de dar mais visibilidade e valorizar as mulheres negras do
país, inclusive as mulheres atendidas pela Pastoral, que são em sua maioria negras.
O espaço
da acolhida foi caracterizado com a temática, como forma de chamar a atenção das mulheres ao entrar na instituição, e conhecer mais
sobre o movimento que simboliza uma importante campanha de cultura,
identidade e empoderamento das mulheres.
Os bate-papos e rodas de conversas, proporcionaram às mulheres momentos de debates e reflexões, a partir de exemplos do cotidiano e de algumas telenovelas que apresentam suas personagens negras, que geralmente ocupam papéis considerados
inferiores socialmente ou ligados ao mundo do crime, reflexo de um imaginário preconceituoso, de uma sociedade que reforça os vários estigmas que caem com mais peso sobre as mulheres, conforme podemos conferir em algumas falas das assistidas:
- "Falta respeito e valorização social em relação às mulheres pretas"
- "Falta amor próprio em muitas pessoas".
- "Ainda existe muito preconceito com as mulheres negras inclusive na prostituição."
"O mês de julho está se encerrando, mas nossa luta contra a opressão de gênero e desigualdade racial em que estão submetidas várias mulheres, continua durante todo o ano, destaca Ana Paula Santos, Educadora Social da Pastoral da Mulher".
Diante dessas falas, podemos constatar a existência de sérios desafios a serem enfrentados cotidianamente. Por essa razão, acreditamos que essas ações de debates promovem novas leituras da realidade, ampliando a visão crítica e empoderando as mulheres para o enfrentamento do racismo e sexismo.
Diante dessas falas, podemos constatar a existência de sérios desafios a serem enfrentados cotidianamente. Por essa razão, acreditamos que essas ações de debates promovem novas leituras da realidade, ampliando a visão crítica e empoderando as mulheres para o enfrentamento do racismo e sexismo.
Fonte: Pastoral da Mulher
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