Preocupada com atual conjuntura do país e com a possibilidade de retrocessos na garantia de direitos sociais e trabalhistas, a equipe da Pastoral da Mulher de Juazeiro vivenciou na manhã dessa segunda-feira, 08/05/2017, um momento de formação sobre a Reforma da Previdência Social.
A roda de conversa foi facilitada
por Iran wilker, Assessor Sindicalista da Central dos Trabalhadores e
trabalhadoras do Brasil (CTB), que abordou os impactos da reforma da na vida
dos trabalhadores.
A reforma da previdência social
brasileira, conforme está sendo desenhada pelo atual governo, representa uma
perca significativa dos direitos adquiridos ao longo dos anos no campo do
trabalho. Com o aumento do tempo de contribuição (49 anos), e a fixação da
idade mínima de 65 anos, para homens e mulheres, como exigência para a garantia
de aposentadoria integral, o gozo do benefício se tornará algo inatingível para
grande parte dos brasileiros, principalmente quando se considera a expectativa
de vida em algumas regiões do país.
Para as mulheres a situação é
ainda pior, uma vez que igualar a idade de aposentadoria com os homens desconsidera
o preconceito de gênero nos ambientes de trabalho e a sobrecarga de atividades,
quando acumuladas aos afazeres domésticos que ainda tem baixa participação da
população masculina.
As percas são em grandes
proporções e as consequências do desmonte são trágicas para toda a população
trabalhadora do país. Chega a assustar as novas gerações. É necessário que nos
unamos em prol da garantia dos nossos direitos.
A pastoral da mulher segue
engajada nessa batalha e durante o mês de maio estará tratando da temática com
as mulheres atendidas nos diversos espaços de atuação (acolhida, abordagens e
reuniões comunitárias), na perspectiva de sensibiliza-las e empodera-las frente
a essa luta, que é de todas nós.
#mulherescontraareforma
#somoscontraareformamachistadaprevidencia
#nenhumdireitoamenos
Fonte: Pastoral da Mulher
Nenhum comentário:
Postar um comentário