As
reformas trabalhistas e previdenciárias estão gerando revolta em todo o país.
Com o intuito de protestar, várias categorias foram às ruas na última
sexta-feira (28). O movimento teve concentração às 8h da manhã, na APLB de
Juazeiro e em seguida os sindicalistas, instituições e a população em geral
percorreram as principais ruas do centro da cidade em direção a ponte
Presidente Dutra, onde ocuparam todas as pistas ao longo da Ponte e a
interditaram por mais de uma hora, promovendo grande engarrafamento em Juazeiro
e Petrolina.
Integrantes da Pastoral da Mulher, Unidade Oblata
em Juazeiro/BA, também participaram dos atos de protesto contra as reformas
Trabalhista e da Previdência, levando cartazes com as seguintes frases: “Não a
reforma machista da previdência”, “Nenhum direito a menos”, “A Pastoral da
Mulher é contra a reforma da Previdência”.
A Greve
Geral é uma iniciativa das centrais sindicais e das frentes populares contra o
avanço de uma pauta neoliberal que visa acabar com os direitos da classe
trabalhadora. O objetivo do protesto, denominado "Vamos parar o
Brasil", é alertar o governo de que a sociedade e a classe trabalhadora
não aceitarão os retrocessos representados pelas reformas da Previdência e
trabalhista que Michel Temer pretende aprovar.
"Estamos
nas ruas para lutar contra as reformas. Não podemos simplesmente aceitar
essas mudanças. Esse movimento é mais uma tentativa de defender os
direitos da população e principalmente das mulheres, pois para nós a situação
ainda é pior. A reforma eleva a idade de aposentadoria de 60 para 65 anos,
igualando aos homens. Não se leva em consideração que as mulheres trabalham
mais e em condições, muitas vezes, mais precárias que os homens, além de ter
uma jornada dupla, fora e dentro de casa”, externou Fernanda Lins, coordenadora
da Pastoral da Mulher em Juazeiro/BA.
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