Foto: Fernanda Lins, conselheira suplente, da Pastoral da Mulher; Katussia Almeida, conselheira titular, representando os povos de terreiro; Ana Paula Santos, conselheira titular da Pastoral da Mulher.
No último dia 07/08, as conselheiras do CMDDM – Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Mulheres, Ana Paula Santos e Fernanda Lins, representantes da Pastoral da Mulher, Unidade Oblata em Juazeiro/BA, participaram de um momento de homenagens na Câmara de Vereadores em alusão aos 12 anos da lei Maria da Penha.
No último dia 07/08, as conselheiras do CMDDM – Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Mulheres, Ana Paula Santos e Fernanda Lins, representantes da Pastoral da Mulher, Unidade Oblata em Juazeiro/BA, participaram de um momento de homenagens na Câmara de Vereadores em alusão aos 12 anos da lei Maria da Penha.
A lei de nº 11.340, define como violência doméstica e
familiar contra a mulher ações ou omissões baseada no gênero que causem morte,
lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial nos
âmbitos: da unidade doméstica, que compreende o espaço de convívio permanente
de pessoas, com ou sem vínculo familiar; da família, compreendida como a
comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados; e em
qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor tenha convivido com a vítima. O nome
da lei é em homenagem à farmacêutica Maria da Penha Fernandes, que em 1982
sofreu duas tentativas de homicídio por parte do seu marido, que a deixou
paraplégica.
Na ocasião do evento algumas mulheres foram homenageadas pelo
seu trabalho no enfrentamento a violência contra mulher na cidade de Juazeiro.
Após as homenagens, houve uma exposição fotográfica com a imagem
das conselheiras e suas histórias de vida.
Para a Fernanda Lins, "é necessário que as mulheres
rompam com o silêncio que as aprisionam em relações de dominação e violência,
mas é igualmente importante o envolvimento da sociedade, dos governos e demais
órgãos públicos e privados para a prevenção da violência e o devido
acolhimento e proteção dessas mulheres". Ana Paula também destaca que "a
criação da lei Maria da Penha tem grande importância para o enfrentamento das
diversas violências ocorridas contra as mulheres. Apesar de certos obstáculos,
se percebe avanços no município, no que diz respeito aos mecanismos de
proteção, desde a instalação de uma delegacia e demais serviços de acolhimento
às vítimas. E a Pastoral da Mulher, segue comprometida nessa causa,
participando de maneira efetiva dos trabalhos em rede e garantindo sua
participação nos espaços de controle social".
Não nos calemos! A violência doméstica e familiar contra a mulher
é um problema de toda a sociedade.
Fonte: Pastoral da Mulher
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