quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Pastoral da Mulher participa de evento em comemoração aos 12 anos da Lei Maria da Penha

    Foto: Fernanda Lins, conselheira suplente, da Pastoral da Mulher; Katussia Almeida, conselheira titular, representando os povos de terreiro; Ana Paula Santos, conselheira titular da Pastoral da Mulher.

No último dia 07/08, as conselheiras do CMDDM – Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Mulheres, Ana Paula Santos e Fernanda Lins, representantes da Pastoral da Mulher, Unidade Oblata em Juazeiro/BA, participaram de um momento de homenagens na Câmara de Vereadores em alusão aos 12 anos da lei Maria da Penha.


A lei de nº 11.340,  define como violência doméstica e familiar contra a mulher ações ou omissões baseada no gênero que causem morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial nos âmbitos: da unidade doméstica, que compreende o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar; da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados; e em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor tenha convivido com a vítima. O nome da lei é em homenagem à farmacêutica Maria da Penha Fernandes, que em 1982 sofreu duas tentativas de homicídio por parte do seu marido, que a deixou paraplégica.

Na ocasião do evento algumas mulheres foram homenageadas pelo seu trabalho no enfrentamento a violência contra mulher na cidade de Juazeiro.

Após as homenagens, houve uma exposição fotográfica com a imagem das conselheiras e suas histórias de vida.

Para a Fernanda Lins, "é necessário que as mulheres rompam com o silêncio que as aprisionam em relações de dominação e violência, mas é igualmente importante o envolvimento da sociedade, dos governos e demais órgãos públicos e privados para a prevenção da violência e o devido acolhimento e proteção dessas mulheres". Ana Paula também destaca que "a criação da lei Maria da Penha tem grande importância para o enfrentamento das diversas violências ocorridas contra as mulheres. Apesar de certos obstáculos, se percebe avanços no município, no que diz respeito aos mecanismos de proteção, desde a instalação de uma delegacia e demais serviços de acolhimento às vítimas. E a Pastoral da Mulher, segue comprometida nessa causa, participando de maneira efetiva dos trabalhos em rede e garantindo sua participação nos espaços de controle social".

Não nos calemos! A violência doméstica e familiar contra a mulher é um problema de toda a sociedade.
 
 
 
 
Fonte: Pastoral da Mulher
 
 
 
 
 

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